Equipe gestora

Plano de trabalho do diretor educacional


Tudo o que move é sagrado, e remove as montanhas, com todo o cuidado, meu amor.
Enquanto a chama arder, todo dia te ver passar, tudo viver ao seu lado, com o arco da promessa do azul pintado pra durar.
A esperança, o amor, os sonhos e a utopia devem ser buscados e incorporados à vida das pessoas, assim como o diálogo, o confronto, o conflito e a mobilização – fatores determinantes no desenvolvimento do processo histórico, os quais não representam subterfúgio da realidade, tampouco idealismo ou demagogia, mas um projeto utópico efetivo de uma práxis responsável e crítica. Uma utopia esperançosa. (LIMA, 2007, p. 22).

O tempo se move, as pessoas se movem, os caminhos se apresentam, outros vão sendo abertos a golpes de facão e assim montanhas são movidas, mais algumas coisas parecem ficarem estáveis. O que me pergunto é o que deveria se mover e o que deveria se solidificar? Penso que algumas coisas que deveriam ser sagradas, eternas, são profanadas  Outras coisas que deveriam ser da ordem do profano, temporais portanto, são sacralizadas, soerguendo-se em pedestais de ouro e prata.


Tudo se move. Basta um movimento de uma caneta, o atender de um telefone, um passar os olhos no e-mail institucional e no diário oficial e quem está aqui, de repente, pode não estar mais. A vida é dinâmica e as coisas mudam a todo instante... Mas nem tudo que se move é sagrado!
Pessoas vão, pessoas vêm ou a novela da vice
Na gestão a figura mais constante ao meu lado tem sido a Orientadora Pedagógica Iara Moura que vêm apenas dois dias na semana. A vice-diretora efetiva da unidade, Graciela, está afastada em licença médica desde o ano de 2012. Neste tempo tem sido uma luta constante ter uma pessoa a mais durante a semana toda para dividir as atribuições da direção, que são tantas. No primeiro semestre de 2013 conseguimos com que a Leila Natividade vice-diretora de outra unidade nos auxiliasse nessa empreitada, depois foi permitido ser feito o processo seletivo, mas foi preciso nos movimentamos politicamente para que ele se efetivasse. Neste interim ouvimos a justificativa que a escola era pequena demais para ter outra pessoa na direção. Talvez a portaria Nº 321 de 26 de maio de 1988 da Anvisa, que classifica como de grande porte as creches com capacidade programada para um número de 101 a 200 crianças não tenha mais validade. Afinal tudo muda!
Apesar disto conseguimos ao final de 2013 a professora Simone Theizen para substituir a vice-direção, que ficou também durante 2014. Foi também encaminhada para a unidade a Agente de Educação Infantil readaptada Krislaine para auxiliar na secretaria, mas que após alguns meses também entrou de licença médica e não mais retornou.
Em 2015 o prazo para o processo seletivo se encerrou, agora com o apoio da nova Representante Regional do NAED Leste, conseguimos com que a vice-diretora Leila Zurian voltasse a nos acompanhar no trabalho, isso até início de maio. Agora novas mudanças e quem tínhamos nos ajudando na direção não está mais, até...
Assim, deixaram o CEI Pezinhos Descalços funcionários, agentes de educação infantil, monitores e professores, e outros chegaram para trabalhar aqui. Costumo contradizer o ditado popular, pois cada um deles é insubstituível. Cada um exercia seu trabalho de uma maneira que só ele poderia fazer igual e com sua ação deixaram suas marcas no trabalho desenvolvido nesta escola. A maioria deixou marcas positivas. As mudanças por sinal não se reduzem as pessoas, mudam também resoluções como as de composição do módulo, a diretriz da educação infantil, a de atribuição de cargos e tantas outras que se refletem no cotidiano da escola.
Frente a tantas mudanças enxergo o papel da direção, e da comunidade educativa como um todo, tendo um importante papel, manter e construir na prática um projeto coletivo de escola que a identifique ao longo do tempo.

Inscrever o sagrado na ordem profana

Abelha fazendo mel vale o tempo que não voou, a estrela caiu do céu, o pedido que se pensou, o destino que se cumpriu, de sentir seu calor e ser todo. Todo dia é de viver, para ser o que for e ser tudo.

De segunda a sexta de casa eu saio. Para o bom dia pode ser, para boa tarde depende de querer, nada vem de graça. Definido nada é! Pela metade o copo sempre estará!

No amanhecer, com pequenos ao colo, famílias vão trazer. O choro para ficar, as fraldas para tirar e o projeto para pensar! Com brincadeira os balanços pedem fantasia, já os escorregadores querem aventura e alegria. No peso do cronometro a rotina, o horário do café, do almoço e até do jantar.

O dia vai ao fim e o tempo do trabalho para mim. Agora recolher brinquedos, registrar cenas e guardar sonhos. O destino se cumpriu? Com pequenos eu posso ser tudo, mas o que quero ser? Enquanto a chama arder qual escolha vou fazer? Da metade de cima ou de baixo do copo?

Tchau, boa noite, deu meu horário, amanhã eu penso...

Construir um projeto de escola que se mantenha no tempo
Um projeto de escola não se realiza no papel, um projeto de escola não se efetiva de um dia para o outro. Um projeto de escola precisa de acalanto, de cuidado, precisa ser fundado em teoria e práticas coerentes, precisa ser reinventado para ser mantido em sua centralidade, frente às mudanças da vida, da teoria e da prefeitura. Afinal, a vida é dinâmica, mas um projeto de escola, além da flexibilidade para caber a vida, precisa de constância, de tradições, de rituais, de crenças fundadoras, de coisas sagradas a serem realizadas, apesar dos pesares, no tempo do Agora.
A sua realização não é uma abstração, mas sim uma tarefa e cabe ao homem (ao indivíduo ativo) a fundação de um tal “estado imanente de perfeição (…) que cabe a cada um de nós.  (…) a imagem da história como um acabamento que é recolhido numa iluminação momentânea ou instantânea, o tempo a que ele chamará também, no Livro das Passagens, o Agora (Jetztzeit), no qual se recolhe, na imanência do presente, a imagem do estado da perfeição moral, da redenção. É este tempo, o do instante messiânico, que configura a imagem utópica, onde é representada uma nova realidade metafísica, mas também uma nova realidade política, ética e de conhecimento da perfeita actualidade, num tempo vindouro que pode irromper a cada instante. (CANTINHO,  p.4-5)
Para Benjamim caberia a cada um de nós a construção do reino da perfeição, e no tempo do Agora, em que a “iluminação momentânea”, ligada a uma utopia política, ética e de conhecimento, nos permitiria, como possibilidade, essa realização. Manter uma ideia de perfeição é importante enquanto objetivo a ser alcançado, enquanto horizonte para dar sentido a cada passo, enquanto missão sagrada.

LIMPEp...

Legalidade, Impessoalidade, Publicidade, Eficiência, Participação
Supremacia do interesse público
Nessa missão sagrada precisariam ser mantidos: a tradição da legalidade e da impessoalidade para decidir o que fazer frente aos problemas cotidianos; os rituais de participação dos monitores/agentes de educação e dos professores conjuntamente no planejamento, no cuidado, na educação e na avaliação das crianças e do trabalho; o ritual de decidir em grupo, seja nas reuniões do Trabalho Docente Coletivo, seja no Conselho de Escola. Precisaria manter a crença da centralidade na criança, enquanto supremacia do interesse público na escola. Ações atualizadas pela teoria embasada, sendo apropriada dentro de suas possibilidades reais de exercício. Precisaria também manter o acalanto da publicização do trabalho. Alguns destes princípios, exigidos na legislação que fundamenta a administração pública, foram trazidos enquanto referência para esta gestão no ano de 2013, como pode ser visto no recorte do plano da equipe gestora existente no Projeto Pedagógico daquele ano. Há um movimento para que estes sejam entendidos pela equipe, enquanto postura obrigatória a qualquer gestão escolar ( e também a todo servidor público), tendo sempre que ser balizado pela "supremacia do interesse público", que é a educação/cuidado da criança pequena, dentro de um contexto real/possível.
O que orienta a aplicação das normas do direito administrativo são princípios utilizados como referência para as decisões e interpretações das mesmas. Aqui ressaltamos oito deles: a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sendo que alguns acrescentam a esses o principio da participação, e como alicerce destes princípios a supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público. No caso do Centro de Educação Infantil o interesse público se remete a educação e cuidado de qualidade a ser oferecido as crianças atendidas, e o principio da supremacia do interesse público (1) define que estes são superiores aos interesses particulares, seja de um funcionário, de um gestor, ou mesmo da família; o princípio da indisponibilidade (2) complementa o da supremacia ao determinar que a autoridade responsável pelo serviço não pode se abster de defender o interesse público.
legalidade (3) se refere à necessidade de pautar as decisões administrativas em leis, decretos, resoluções e outras disposições legais, que devem fornecer as possibilidades e limites para o ato administrativo; a impessoalidade (4) sustenta que a ação do serviço público não pode dar diferente tratamento a pessoas que se encontram na mesma posição/situação/condição, por razões de preferência ou interesse pessoal, parentesco, proximidade ou por ter relações afetivas diferentes; a moralidade (5) denota a obrigatoriedade da ação gestora ser sustentada por valores éticos; a publicidade (6) se remete ao dever de apresentar os atos administrativos e seus referencias de maneira pública; a eficiência (7) se refere ao correto processo que deve ter a ação do serviço prestado, de modo a alcançar o destino a que ele se propõe, e, por fim, a participação (8) está ligada a imperiosa relação democrática a ser estabelecida nos órgãos públicos. 
Deste modo, o desafio primeiro desta gestão é conseguir manter o animo, a alma do trabalho educativo, sem deixar de lado os princípios que devem reger a administração pública. (PPP do Pezinhos de 2013)
sagrado, do latim sacratu, é aquilo que é digno de devoção. Algo reconhecido como tendo uma capacidade/poder de nos ligar a um mundo maior, superior. Normalmente, fruto da esperança que uma promessa se cumpra, uma crença aceita por amor e fé, como reconhecimento de uma essência especial. Com dogmas de fé, rituais, orações e certo misto de mistério e magia o sagrado passa a existir no mundo, em que pesa a autoridade religiosa em relações sustentadas na confiança com os demais crentes.
Essa missão sagrada não é tranquila, pois as necessidades, mais do que flexibilidade parece as vezes nos exigir remover a espinha para agir. Este ano começamos com a falta de vice-direção, vários monitores, uma professora e, no decorrer deste trimestre, muitas ausências por motivo de doença. Assim para manter o trabalho, buscando não prejudicar o atendimento público, foi necessário muito trabalho.


O sagrado por terra

Sim, todo amor é sagrado, e o fruto do trabalho é mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão vale a luz do teu suor, lembra que o sono é sagrado e alimenta de horizontes o  tempo acordado de viver.
Cortella - (…) Não se trata da espera, simplesmente. (…) a esperança procura tornar o desejo verdadeiro e, portanto, não admite perda, a falência da expectativa de que algo vai realmente acontecer. (…)
Frei Betto - (…) a esperança é o que nos sustenta na vida. Isso dito com outras palavras quando Freud fala de pulsão, esse animus ou anima que nos mantem vivos, e nos induz a fazer da vida um proyecto, uma perspectiva de algo. (…) Há pessoas que são muito inseguras diante das perspectivas de esperança. São digamos, desconfiadas. Não conseguem  ter fé na esperança que deveriam alimentar. (BETTO; CORTELLA, 2009, p. 7-10)

Horizonte é...

Paisagem que se descortina, contemplada com o coração...

Sonho que arde enquanto estamos acordados...

Motivo para caminhar lado a lado...

Promessa de um tempo melhor pra se viver...

A terra prometida de um povo...

O sagrado se fazendo convite na nossa história...

Discussões sobre o projeto
Durante este primeiro trimestre foi organizado pelo NAED reunião com a equipe gestora completa, todas as segundas feiras, para discutir e apresentar as novas deliberações sobre o Projeto Político Pedagógico, que passaria a ser inseridos em um sistema próprio para disponibilizá-lo na internet. Muitas discussões, trocas, embasamentos, incomodações e desafios foram apresentados. Entre uma incomodação marcante se situou o tempo para construir o projeto com o corpo escolar.
A pergunta que se fazia é como garantir que a construção deste item sagrado para escola, seja discutido, alinhado e definido coletivamente, sem a interrupção das aulas para isso. As reuniões do Trabalho Docente Coletivo e de formação dos Monitores e Agentes de Educação foram tentadas para mobilizar tal discussão, mas como era de se esperar, não foram suficientes.
Queremos mais tempo
No prazo final para a finalização do Projeto Pedagógico, fazemos a proposição para que esta reconstrução aconteça durante o ano letivo. A estrutura para a elaboração do Projeto Político Pedagógico foi definida em quatro blocos, sendo:
  1. Caracterização da Unidade Escolar e seu entorno;
  2. Avaliação Institucional Participativa;
  3. Compromissos da Unidade Escolar;
  4. Organização Pedagógica da Unidade Escolar.
Assim, os textos do Projeto Pedagógico do ano anterior serão apenas atualizados, alguns destes, que foram construídos este ano e final do ano passado, como os propósitos educativos, serão mantidos. E parte daqueles que precisam ser fundamentados, construídos, aprofundados e apropriados pelo grupo serão pensados e divididos junto a Orientadora durante o ano, para se organizar ações e momentos para reflexão, sistematização da experiência vivida e a sua escrita. Entre eles temos a definição de metas que até o presente momento estão como apontados no Plano de trabalho da Equipe Gestora.

Plano de trabalho da orientação pedagógica

 Oração ao Tempo
 Maria Gadú


O tempo e a criança
             Na estrutura de trabalho pedagógico interposto nos planos e na intencionalidade de uma proposta para orientação pedagógica neste ano de 2015 nos indagamos sobre nossas crianças:
            Que tempo é este que vivemos? Que criança é esta que nos chama? Que sorriso é este que nos interpela? Que choro é este que me faz acolhe-la e ao mesmo tempo me indigna? Que brincadeira é essa que me faz sorrir, estranhar e me divertir? Que pergunta é essa que me desconcerta? Que criança é essa que parece um adulto em suas mil faces? Que criança é essa que faz birra? Que não consegue brincar diante de um brinquedo? Que chora por querer seus familiares? Que abraço gostoso! Que belo sorriso! Que palavra certa expressada no vazio e na grandeza de um momento? Que soninho bom!, Que choro sem consolo! Que felicidade numa descoberta! Que brincadeira gostosa! Que autonomia! Que dependência! Que medo, que curiosidade...
            Propomos descobrir o que é ser criança, a importância de reconhecermos no contexto escolar os saberes que as crianças têm sobre o mundo e até sobre elas e nós adultos. Saberes estes constituídos socialmente e que dão às crianças identidade cultural e que muitas vezes nós adultos não conseguimos acolhe-las, atingi-las por não estarem em pauta no holl de reflexões dentro do contexto escolar e da primeira infância.Segundo Corsaro após infinitas observações nas escolas de educação infantil, pode perceber que as crianças têm, sua própria maneira de interagir com os outros e com o mundo à sua volta. Percebeu que as crianças, mesmo pequenas, não vivem só de imitar os adultos. Elas estabelecem regras, desafiam os maiores e procuram formas alternativas de serem aceitas.
Entendemos que nossas concepções de infância atravessam nossas trajetórias de vida e profissão. Debater nossas experiências e culturas possibilita compreender como nosso espaço profissional é perpassado pelos espaços de vida, bem como construir práticas pedagógicas de enfrentamento das ideologias que nos moldaram como indivíduos e assim entender como as questões de classe, gênero e raça deixaram marcas sobre nossas formas de pensar e agir (Giroux, 1997, p. 40).
Os espaços
          Temos a intenção em trazer a tona também a discussão sobre a necessidade de transformar os espaços da escola em um lugar onde a criança possa viver sua infância de acordo com uma gestão temporal. Um espaço físico que possa contemplar um ambiente intencional. A gestão e o cuidado do tempo é tema importante para ser discutido nas propostas da organização de vida cotidiana na educação infantil.                  O tempo é uma categoria política e diz respeito à vida das crianças, pais, educadores, enfim, todos os envolvidos na educação infantil, pois o mesmo articula a vida, tecendo fios estabelecendo limites e amarrando e estruturando relações, saberes e conhecimentos. É nesse tempo que temos a possibilidade da dimensão da durabilidade, da continuidade e da construção dos sentidos da vida. Para tanto devemos também refletir como estamos vivendo o tempo profissional em que exercemos a docência, a função de cuidar e educar, ensinando, orientado e mediando a criança a vivê-lo.

Sociologia da infância

              
O tempo em que nos formamos para a docência certamente percorreu determinada ideologia em que nos dias atuais não cabe. No passado a criança era vista sob o paradigma do cuidado, por vezes numa concepção higienista, representava um adulto em miniatura sem voz e vez, onde a fantasia não tinha espaço no cotidiano, apenas no brincar. Hoje a fantasia infantil é o foco, estudos da sociologia colocam a criança como ser pensante, brincante, como parte do contexto social, um ser para além dos direitos de voz e vez no mundo. Na pós-modernidade o espaço de ser criança é interagindo e sentindo a realidade por si mesma, atravessando culturas estabelecidas com seus pares, com os adultos e com o mundo. Por isso devemos trazer a tona práticas pedagógicas de enfrentamento das ideologias que concebem a criança como ser passivo, como objeto de marketing, como página em branco a ser escrita pelo adulto e qualquer outra coisa que lhe reduz a possibilidade de ser mais.
O conceito de infância é de suma importância para que consigamos discutir a ação pedagógica com todos os atores educativos da escola, assim como o papel da família, refletindo o que é ser coletivo na ed. Infantil, o que é uma rotina, a importância do brincar, das atividades de língua materna, dos tempos e espaços, do planejar, do cuidar e educar, do observar, avaliar e documentar.

Perspectiva de Trabalho da Orientação

 “Para ser grande, ser inteiro, nada teu exagera
ou exclui;
 ser todo em cada coisa;
põe quanto és no mínimo que fazes;
assim em cada lago, a lua toda brilha porque
alta vive.”
                                                  Fernando Pessoa
            Permitir ao grupo de trabalho o respeito à individualidade, a partilha, aceitar o outro como parte do todo, onde a participação valoriza a oportunidade de manifestação no grupo e para o grupo nos diferentes momentos formativos de que a dispõe a unidade educacional, promover a união de forças com o outro para avançar.
            Ouvir o outro deve ser uma prática constante em que os fazeres ocorrem no coletivo através do diálogo, nos saberes a serem compartilhados, dando oportunidades para que o grupo pense e reflita as ações do cotidiano de forma a facilitar o alcance dos objetivos, das metas e ações comuns.            Promover sempre a reflexão para dentro da escola, com vistas à participação e com apropriação daquilo que pretende ou do que é feito. Somos atores e responsáveis por tudo que realizamos.
             Desenvolver com o grupo de professores e monitores, acordos coletivos em prol do bem da escola, onde todos devem atender o decidido coletivamente após discussão e participação, com vistas ao trabalho no cotidiano.
            Valorizar a igualdade de direitos, onde o protagonista circula pelo grupo dando destaque ao valor profissional para que se tenha a busca de soluções, visando atender as necessidades pedagógicas dos professores e monitores, com vistas aos objetivos do P.P, de maneira formativa, tanto individual quanto coletivamente.           
            Divulgar junto com todos os profissionais para a comunidade escolar (pais e/ou responsáveis) as atividades pedagógicas desenvolvidas bem como acompanhar o desempenho das diferentes linguagens infantis de modo a permitir o envolvimento necessário, do profissional e da família, importante para a formação e desenvolvimento integral da criança, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacional e Políticas Educacionais da SME.
          Planejar junto com os profissionais, situações pertinentes e específicas como estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão, realizar reuniões com a equipe gestora (semanal ou quinzenalmente) para trocas e reorganização de ações.

Orientar e acompanhar o desempenho das crianças, coordenar ações para aquisição de materiais pedagógicos, incentivar e planejar junto com a equipe de profissionais da unidade, o desenvolvimento de atividades que envolvam tecnologias/ mídias/ ações e incentivo à leitura, no ensino e aprendizagem das crianças e dos adultos envolvidos na escola.

Sistematizar reuniões de TDC e GFM e Reuniões pedagógicas, escriturando-as em livro específico, para ciência de todos os participantes e interessados.

Participar dos assessoramentos semanais, cursos, eventos e palestras promovidos pela SME ou outras instituições e repassá-los ao grupo favorecendo o crescimento pedagógico.

 Os referenciais bibliográficos utilizados para a construção do P.P serão apoio para estruturarmos junto aos profissionais da escola as reuniões pedagógicas.

Há também o objetivo em atender as especificidades dos professores em suas demandas profissionais cotidianas em que a orientação pedagógica desenvolverá um plano de trabalho específico para tal necessidade. Diante disso o contato com o professor em sala, ajudando-o a refletir ações e propondo intervenções quando necessitar acarretará em ampliação do trabalho pedagógico do professor.

Nos TDCs, combinamos que ampliaremos os momentos de trocas de experiências e vivências dos professores, planejaremos mensalmente as atividades coletivas e proporcionaremos estudos específicos e pertinentes sobre as diretrizes curriculares de Ed. Infantil pública do município de Campinas.

O trabalho do orientador pedagógico durante o ano letivo desenvolverá com apoio aos professores em sala de aula, atendimento pré agendado a pais juntamente com professores com vistas a situações pedagógicas específicas. Ao longo dos trimestres a atenção e o olhar do orientador pedagógico envolverá os objetivos da educação infantil, os eixos trabalhados em cada  unidade escolar, a integração e a partilha entre os professores da unidade quanto ao desenvolvimento de ações pedagógicas com as crianças , o trabalho com o brincar, o letramento,os espaços diversificados,atividades coletivas, estudo de casos e situações de avanço pedagógico como por exemplo o trabalho com o computador e uso de mídias, a arte e suas diferentes expressões, a integração da família/escola, a valorização da educação infantil em seu contexto mais amplo, Coordenação TDC e Formação Continuada, GFM, RPAI entre outros. No que se refere a jornada de trabalho da O.P Diretamente com professores/ monitores neste ano temos 19 monitores 7 professores no Pezinhos, com 5 salas de período integral  1 AGI e 4 AGII, com 127 crianças . Na CEI Comecinho temos 12 professores, com dez salas de AGIII, sendo cinco por período com capacidade para atendimento de 30 crianças por turma, num total de 270 crianças atendidas no total até o momento e capacidade até o final do ano de 300 crianças.

Neste ano a CEI Pezinhos ampliou seu atendimento no agrupamento II integral, totalizando quatro  salas AGII  integrais e um AGI integral  com atendimento até o momento de 127 crianças,capacidade de 132. sabemos que o período integral conta-se dobrado o número de crianças ( totalizando 264 crianças de capacidade ao longo do ano e atendidas até agora mês de abril 254 crianças)  portanto as necessidades de apoio pedagógico tornam-se mais intensivas e imediatas frente a parte pedagógica e atendimento específico a pais/ professoras e monitores/ agentes. Percebemos a entrada de crianças novas e as que já  frequentam,   a necessidade da equipe pedagógica focar, nossas atenções pedagógicas juntamente com as famílias desde o acolhimento até a conscientização do papel da educação infantil no contexto da vida da criança. 









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